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Cantora gospel que não está mais na mídia alega sofrer racismo.

" Porque será que os meus colegas brancos que cantam também, não saíram"? indagou!.

Na semana da consciência negra, a cantora gospel, Jamily fez um desabafo do que ela acredita ser racismo no Brasil.

No entanto, a cantora falou que todos os dias, deveriam haver conscientização, e não apenas no 20 de novembro.

“Numa sociedade racista, não basta não ser racista. É necessário ser antirracista. (Angela Davis). Todos os dias deveriam ser 20 de novembro” continuou a cantora.

“Fazer com que a sociedade em geral, reflita e enxergue o ponto de vista de nós negros, que diariamente passamos por situações constrangedoras, ter a liberdade de ir e vir usurpada, ser imediatamente pré julgados assim que entramos em qualquer lugar”.

“Lembro de uma situação ainda na minha infância, em que assim que eu e minha mãe entramos numa loja, o segurança começou a nos seguir” explanou.

“Enquanto eles estavam presumindo que nós roubariamos a loja ou algo assim, eu vi uma mulher (que não era negra) pegando objetos da loja e colocando dentro de sua pochete e saindo tranquilamente pela porta da frente” expressou Jamily.

“Aprendi nesse mesmo dia com minha mãe, a não me calar ou me vitimizar, mas pelo contrário, reagir e verbalizar. É inaceitável as atrocidades que acontecem com nosso povo, em um país onde mais da metade da população é negra”.

“É ainda mais triste ver, cristãos racistas! Como pode? A Bíblia diz para amarmos o nosso próximo como a nós mesmos?! E porque dizem seguir algumas coisas e esse mandamento tão importante quanto os outros, não seguem?Volta e meia vejo perguntas por aqui, como: Porque você não está na mídia? Porque não está nos grandes eventos? Porque será, né?! Porque será que querem sempre me diminuir, em relação aos outros que fazem a mesma coisa? E não venham com o papo, de que eu sou artista e não passo por isso”.

“Dizem que somos todos iguais, porém não somos tratados, nem vistos da mesma forma. Luta começou há séculos atrás, mas dura até os nossos dias”.

“Martin Luther king dizia que tinha o sonho de ver seus filhos julgados por sua personalidade e não pela cor da pele. Esse sonho não era só dele, e sim de todos nós” indignou-se .

“Porém, como esse sonho ainda não foi realizado, a luta continua. Racistas não passarão, se não se arrependerem, vão queimar no fogo do inferno, porque Jesus amou e ama a todos sem exceção.

Temos que dar uma basta. Dizer que alguém não pode fazer ou conquistar, por causa da cor da sua pele, é um completo retrocesso.Respeitem a minha pele, respeitem meu cabelo, antes de sair de casa, nos veja em seu espelho”. finalizou

 

 

 

 

 

 

 

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Paulo Sales Dias

Lucas Mendes é um destacado jornalista especializado no mundo gospel, com mais de uma década de experiência em cobrir eventos e notícias desse segmento. Com um profundo conhecimento da música e cultura gospel, Lucas se dedica a trazer as últimas novidades, entrevistas exclusivas e análises aprofundadas do cenário gospel nacional e internacional. Formado em Comunicação Social com foco em Jornalismo, ele possui uma paixão pela história e evolução da música gospel, contribuindo significativamente para a apreciação e compreensão deste gênero musical. Respeitado por sua integridade e abordagem imparcial, Lucas Mendes é uma referência no jornalismo gospel, sempre buscando destacar as diversas vozes e talentos deste vibrante e inspirador segmento.

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